Poemas da Mentira e da Verdade
No dia 22 de setembro lemos este poema de Luisa Ducla Soares e gostamos tanto, que resolvemos inventar um sobre o outono.
Juntos escrevemos um lindo texto.
O outono ao contrário
O outono do contra
queria tudo ao contrário:
as andorinhas não vão embora
e não vai mudar a hora.
As árvores não se querem despir,
como é que nos vamos divertir?
Se não há folhas para pisar,
porque não querem amarelar
Não há uvas para vindimar!
Nem a chuva começa a pingar!
Não há castanhas para assar!
Nem dióspiros para saborear!
Não, não está bem este outono,
deve estar cheio de sono!
Vamos gritar para o acordar,
para o outono podermos pintar!
Vermelho, laranja e amarelo
são cores que queremos usar ,
o nosso outono é sempre belo
não o queremos ver mudar!
Depois da expressão escrita chegou a vez da expressão plástica.